Caso WePink: Empresa de Virginia deve oferecer atendimento humano e não apenas por robôs, determina liminar

  • 14/10/2025
(Foto: Reprodução)
WePinl, de Virginia Fonseca, é autuada pelo Procon Reprodução/Instagram da WePink A WePink, empresa da influenciadora Virginia, deverá oferecer atendimento humano aos clientes e não apenas por robôs. A determinação da liminar deu prazo de 30 dias para que o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) seja criado e estruturado (veja o que diz a liminar abaixo). O g1 entrou em contato com a WePink e pediu um posicionamento sobre a decisão, mas, até a última atualização dessa matéria, não teve retorno. A medida liminar (decisão provisória) adotada no caso, foi concedida pela Justiça no dia 10 de outubro a pedido do Ministério Público em ação que analisou um pedido de forma urgente e usou como argumento que uma possível demora da decisão poderia causar mais prejuízos aos consumidores. A liminar porém, não significa que o processo está encerrado ou não há chance de reversão da decisão. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp De acordo com a liminar, a WePink deve disponibilizar um Canal de Atendimento que ofereça ao consumidor a opção de contato direto com um atendente humano. Dessa forma, o sistema não poderá ser automatizado, somente com robôs respondendo aos comandos. Além disso, a liminar diz que o sistema deverá estar disponível em múltiplos canais e, de forma obrigatória, via telefone. Outro ponto citado no documento é que a resposta inicial para cada reclamação deve ser dada no prazo máximo de 24 horas. A WePink deverá disponibilizar ao consumidor a possibilidade de acompanhar em tempo real o processo de reembolso ou de rastreamento efetivo da entrega. Ainda de acordo com o Ministério Público, um número de protocolo deve ser criado para que o consumidor acompanhe o andamento do protocolo por SMS, e-mail ou WhatsApp. LEIA TAMBÉM: WePink: empresa de Virginia fez publicidade enganosa, teve mais de 120 mil reclamações e censurou nas redes sociais, diz promotor WePink: vídeo do sócio de Virginia sobre alta demanda causar falta de matéria-prima é citado pelo MP em ação Wepink: sócio de Virginia disse que empresa faz 13 mil vendas por dia em vídeo usado pelo MP em ação por supostas práticas abusivas WePink é proibida em liminar de fazer novas lives até comprovar que há estoque para atender pedidos, diz MP O prazo específico que a empresa ou a distribuidora terá para solucionar a questão ou fornecer um diagnóstico deve ser informado por escrito sempre que solicitado. "A vulnerabilidade do consumidor, reconhecida expressamente no art. 4º, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), impõe a necessidade de instrumentos eficazes de proteção coletiva, aptos a coibir práticas abusivas e a restaurar o equilíbrio nas relações de consumo, marcadas por assimetria técnica, econômica e informacional", diz trecho da liminar. Veja todas as determinações da liminar. Entenda o caso MP quer que empresa de Virginia pague indenização de R$ 5 milhões O MP abriu ação contra WePink, empresa da influenciadora Virginia Fonseca, depois que mais de 120 mil reclamações foram registradas em menos de 2 anos, de acordo com o Ministério Público de Goiás. Segundo o promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva, entre os problemas estão propaganda enganosa e censura nas redes sociais com a exclusão de reclamações (veja acima). A ação foi protocolada na quarta-feira (8), em conjunto com o Procon. O órgão explicou que a estratégia de "flash sales" (ofertas-relâmpago) criou um senso artificial de urgência, induzindo à compra impulsiva e explorando a vulnerabilidade psicológica das pessoas. O uso da imagem da influenciadora agravou isso, pois milhares de seguidores confiam em sua recomendação, destacou o MP. Veja as práticas abusivas listadas na ação: Falta de entrega de produtos: consumidores que pagaram pelos produtos e nunca receberam; Descumprimento de prazos: alguns atrasos ultrapassaram sete meses; Dificuldade de reembolso: resistência da empresa em devolver valores pagos; Atendimento deficiente: o sistema é automatizado, mas não resolve os problemas; Exclusão de críticas: a empresa removeu comentários negativos nas redes sociais; Produtos com defeito: os cosméticos chegam estragados na entrega e estão diferente do enunciado. Vídeo do sócio de Virgínia na WePink dizendo que alta demanda causou atraso em entregas é usado pelo MP em ação por práticas abusivas Reprodução/Titok de danny.dally7 e Reprodução/Instagram da WePink 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/10/14/caso-wepink-empresa-de-virginia-deve-oferecer-atendimento-humano-e-nao-apenas-por-robos-determina-liminar.ghtml


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