Engenheiro flagra organismos marinhos brilhando em praia do litoral de SP; VÍDEO

  • 11/12/2025
(Foto: Reprodução)
Engenheiro flagra organismos brilhando em praia de São Vicente, SP Imagine estar andando na praia e de repente a areia começa a brilhar. O fenômeno, causado por organismos marinhos chamados Noctiluca, foi vivenciado pelo engenheiro agrônomo Maykon Canesin Clemente, de 46 anos, em São Vicente, no litoral de São Paulo (assista acima). O biólogo marinho e mergulhador Alex Ribeiro explicou que o nome vem do latim "brilho da noite" e se trata de um dinoflagelado famoso pela bioluminescência -- produção e emissão de luz por seres vivos através de reações químicas, o mesmo que acontece com vaga-lumes, por exemplo. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. "[O Noctiluca] tem duas enzimas no corpo, que se chamam luciferina e luciferase. Quando elas se chocam, produzem essa bioluminescência. Por isso, quando as pessoas pisam, acaba acontecendo o brilho", disse o especialista, destacando que o fato de pisar mata a maioria dos organismos. Engenheiro flagrou organismos brilhando em praia de São Vicente (SP) Maykon Canesin Clemente/Arquivo Pessoal Flagrante O caso aconteceu na praia do Itararé, próximo ao teleférico da cidade, por volta das 23h de sábado (6). Maykon contou à equipe de reportagem que caminhava na beira do mar com um grupo de amigos, quando percebeu que as pegadas estavam brilhando. "A experiência foi inusitada, divertida e bem interessante. Pensar que essas pequenas algas são capazes de gerar luz", afirmou o engenheiro. Ele explicou que o marido Pedro Trasmonte, de 35 anos, é biólogo e imediatamente identificou os organismos Noctiluca. "Eu conhecia a bioluminescência dos vaga-lumes lá do interior, em Monte Mor (SP), onde morava. Mas, das algas, foi a primeira vez", acrescentou Maykon. Engenheiro flagrou organismos brilhando em praia de São Vicente (SP) Maykon Canesin Clemente/Arquivo Pessoal Noctiluca De acordo com o biólogo, o brilho dos dinoflagelados costuma aparecer no mar, quando as ondas quebram e chocam as enzimas. Como estavam na areia, Ribeiro acredita que podem ter sido carregados pela corrente marinha. "Faz tempo que a gente não via isso aqui [na região de] Santos. É mais comum em praias não muito urbanas, que não tenha tanta iluminação artificial, porque é mais fácil da gente observar", disse o especialista. Ainda segundo Ribeiro, esses organismos são pequenos e servem de alimento para outros animais. "É importante a presença deles porque mostra que é um ambiente rico, equilibrado, com alimento para todos os indivíduos, de todos os tamanhos", completou ele. O profissional afirmou que o ideal é que os dinoflagelados sirvam de alimento para outros organismos na areia ou sejam levados de volta pela maré. Eles não causam riscos ao entrar em contato com os seres humanos, mas não devem ser ingeridos e, se possível, pisados. Foto feita com longa exposição mostra o brilho da Noctiluca scintillans na costa de Hong Kong, em 2015 AP Photo/Kin Cheung VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/12/11/engenheiro-flagra-organismos-marinhos-brilhando-em-praia-do-litoral-de-sp-video.ghtml


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