Mãe e filhas tiveram que mudar de casa após padrasto ser preso suspeito de estuprar enteada de 11 anos no PI
11/12/2025
(Foto: Reprodução) Infância despedaçada: a dor de uma mãe à espera de justiça
A menina de 11 anos que engravidou após ser vítima de estupro de vulnerável, a mãe e a irmã de 14 anos dela, precisaram sair de casa para outro imóvel.
Segundo o Conselho Tutelar de Pedro II, a mudança foi motivada pela proximidade entre a residência das três com a da irmã do suposto abusador, padrasto das meninas. Ele foi preso no dia 5 de dezembro.
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A gravidez da criança foi descoberta após a mãe levá-la ao hospital por desconfiar de um atraso na menstruação. A gravidez foi descoberta pela equipe médica, para quem a menina contou que sofria abusos do padrasto.
A Polícia Civil Investiga ainda se o homem também abusou e engravidou da enteada mais velha.
Segundo o Conselho Tutelar de Pedro II, onde o crime foi registrado, as duas meninas estão sob a responsabilidade da mãe e estão em outro imóvel, distante de familiares do investigado.
O Conselho afirmou que está em contato com a família para avaliar as possibilidades em relação à gravidez da criança.
"Sobre a questão da gravidez ,ainda estamos conversando com a família e com nossa rede de proteção", destacou o conselheiro.
Ainda segundo o Conselho Tutelar, a equipe já havia encaminhado para a Polícia Civil um procedimento sobre a gravidez da irmã mais velha, de 14 anos.
"Encaminhamos dado os indícios de abuso. Infelizmente, nesses casos de abuso é de suma importância a fala das vítimas, se a vítima se cala, tudo fica complicado. Já conversamos com o delegado para que ele solicite o exame de DNA", disse o conselheiro.
O caso
Após a prisão, o suspeito passou por audiência de custódia e o juiz manteve a prisão dele. O homem foi encaminhado para um presídio.
De acordo com o delegado Júlio Carvalho, da Delegacia de Pedro II, a menina de 14 anos deu à luz recentemente, antes da irmã. A polícia investiga se ele é responsável por esse outro crime.
"Agora damos seguimento às oitivas (depoimentos), inclusive do caso da irmã mais velha, que também é menor de idade", completou Júlio.
Como denunciar casos de violência sexual infantojuvenil?
Disque Direitos Humanos: telefone 100;
Polícia Militar: telefone 190;
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA);
Qualquer delegacia de Polícia Civil;
Conselho Tutelar.
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